Contrariamente ao que se convencionou no futebol ao longo dos anos, o “fator casa” nos jogos de Veteranos não se reflete, pretensamente, nos (melhores?) resultados desportivos pela “pressão” dos adeptos ou pelo melhor conhecimento das instalações e do piso desportivo onde os jogos se realizam. O “fator casa” nos jogos entre jogadores Veteranos reflete-se, sobretudo, no maior número de jogadores participantes nos jogos na condição de visitado (por regra), dando mais “opções” aos “treinadores” das equipas e, mais importante que tudo, na famosa “terceira parte” tão do agrado de todos, tenham jogado “à bola” antes ou não. A “terceira parte” é a que se destina ao convívio, à socialização, à participação mais ativa das mulheres (e de algumas crianças), ao jantar e, no caso dos Veteranos do Palmelense, ao já famoso programa musical - “Karaoke” - tão do agrado dos nossos amigos que nos visitam. Aqui, sim, o “fator casa” é preponderante pois os palmelenses, fazendo jus às tradições musicais e culturais da terra, não dão hipóteses à “concorrência” quando se trata de ter o microfone na mão. Por isso, caros amigos Veteranos, já sabem que quando vierem jogar a Palmela têm de treinar antes a “voz” e a “afinação”. Mas não se preocupem com a qualidade; o que é importante é a participação e o divertimento pois também nós temos, nas vozes, alguns “canecos” voluntariosos que acabam sempre as interpretações musicais com lenços/guardanapos brancos a acenar, como que a prever alguma “chicotada psicológica” nas canções.
Já agora, também é importante saber-se que obtivemos no passado dia 22 a primeira vitória de 2011, por 2 a 1, frente ao Vasco da Gama de Sines, após termos perdido no sábado anterior pelo mesmo resultado em Paio Pires. Desta feita marcámos, porventura, o nosso golo mais rápido - em cerca de 15 segundos - por uma das nossas “armas secretas” com o nome de código “César Brito” (porventura recordam-se deste antigo craque benfiquista - que inspira o nosso ponta-de-lança - que há cerca de duas décadas, com dois golos no estádio das Antas, contribuiu decisivamente para a vitória benfiquista que resultaria na posterior conquista do título de 1993/94). Aproveitamos, ainda, este texto para prestar uma singela homenagem ao antigo jogador do Benfica e internacional português - Vítor Martins - que nos honrou com a sua visita ontem na companhia dos amigos de Sines. Será sempre bem-vindo a Palmela. Muitas felicidades. Para os mais novos que não saberão quem foi este jogador, apresenta-se, em seguida, uma breve biografia.
No próximo sábado, dia 29 de Janeiro, jogaremos em Quinta do Anjo, às 15 horas, com o Silves.
Biografia de Vitor Martins
Vitor Martins (“O Garoupa”) foi um dos expoentes máximos da geração de 70 do Sport Lisboa e Benfica. Jogador de baixa estatura e entroncado, este centro campista era laborioso nas suas funções, o que lhe era possível por possuir uma condição física excelente. Dotado de um excelente pé direito e de boa capacidade física, era fundamental a forma como servia, normalmente ao primeiro toque, os seus companheiros mais avançados. Integrou o plantel sénior em sete temporadas e em seis conquistou o título nacional e duas taças de Portugal. Obteve 3 internacionalizações pela selecção principal. Foi colega de equipa de Eusébio, Jaime Graça, Simões, Coluna, Humberto Coelho, Nené, Shéu, Jordão, Vitor Baptista, Chalana, Bastos Lopes, entre outros, formando uma das melhores equipas do Sport Lisboa e Benfica de sempre (1972) que terminou o campeonato sem derrotas, recorde ainda em vigor. Não foi tão longa, como se previa, a carreira de Vitor Martins no S.L.Benfica.Com apenas 27 anos e capitão de equipa, um acidente vascular impediu-o de somar mais sucessos; contudo, deixou a sua marca na primeira metade da década de 70.
Biografia de Vitor Martins
Vitor Martins (“O Garoupa”) foi um dos expoentes máximos da geração de 70 do Sport Lisboa e Benfica. Jogador de baixa estatura e entroncado, este centro campista era laborioso nas suas funções, o que lhe era possível por possuir uma condição física excelente. Dotado de um excelente pé direito e de boa capacidade física, era fundamental a forma como servia, normalmente ao primeiro toque, os seus companheiros mais avançados. Integrou o plantel sénior em sete temporadas e em seis conquistou o título nacional e duas taças de Portugal. Obteve 3 internacionalizações pela selecção principal. Foi colega de equipa de Eusébio, Jaime Graça, Simões, Coluna, Humberto Coelho, Nené, Shéu, Jordão, Vitor Baptista, Chalana, Bastos Lopes, entre outros, formando uma das melhores equipas do Sport Lisboa e Benfica de sempre (1972) que terminou o campeonato sem derrotas, recorde ainda em vigor. Não foi tão longa, como se previa, a carreira de Vitor Martins no S.L.Benfica.Com apenas 27 anos e capitão de equipa, um acidente vascular impediu-o de somar mais sucessos; contudo, deixou a sua marca na primeira metade da década de 70.
2 comentários:
excelente postagem Eduardo, continua assim a fazer as delicias dos leitores com a excelencia dos relatos que tens feito até agora, obrigado, abraço Cajo.
Boa noite,
Gostaria de ter um contacto de e-mail de contacto à equipa Veteranos Palmelense F.C..
Cumprimentos
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